domingo, 24 de fevereiro de 2013

Um dia bem passado na localidade onde vivo


Eu vivo em Melides, uma pequena aldeia que pertence ao concelho de Grândola. É uma aldeia onde toda a gente se conhece. Apesar de ser uma aldeia velha, existem muitas gerações. Vivo em Melides desde que nasci, ou seja, à doze longos anos... quase nos treze. Esta aldeia tem vários patrimónios, como por exemplo a Herdade das Casas Velhas (Vale Figueira),o mira douro, onde se pode encontrar vastos campos de arroz e a Fonte dos Olhos (Parque de Merendas), onde se trata de uma nascente que abastece de água a aldeia. Consta-se que das 729 famílias residentes na freguesia de Melides, 26.06% são compostas por uma única pessoa. Naquele dia, em que foi um dia bem passado na localidade onde vivo;  o meu tio convidou-me a mim e à minha irmã para irmos almoçar à casa dele. Na altura estávamos de férias, aproveitámos para ir almoçar com os meus tios e para brincar um bocado com a minha prima, a Iara. Que tinha na altura perto de um ano. Como o meu tio, o Helder ia trabalhar à tarde, assim podíamos ajudar a Vanessa, a mãe da Iara, a tomar conta da menina; ela podia precisar de ajuda em alguma coisa. Quando lá chegámos, estava a minha tia na cozinha a preparar o almoço, o meu tio a meter a mesa e a Iara estava na sala com uma visita, foi o que nos disseram na altura. Não conhecíamos quem era, apenas sabíamos que era a sobrinha da nossa tia, a Cristiana. Fomos apresentadas e nesse dia demo-nos logo muito bem. Na realidade ela não nos é nada, apenas é prima da Iara, a minha prima. Mas isso não interessa porque nos damos como se fossemos mesmo primas. Depois do almoço o meu tio foi trabalhar e só chegou à noite, ainda nós estávamos a brincar na sala. Haviam puzzles para um lado, filmes para o outro, o dominó no chão, as damas em cima do sofá. Ou seja estava uma confusão naquela sala. O meu tio chegou do trabalho e foi lá ter connosco, começou a olhar para aquela confusão, com cara de quem não estava a pensar arrumar nada. Nós as três, eu, a Susana e a Cristiana olhámos umas para as outras e começamos a rir à gargalhada....tínhamos mesmo que ir arrumar aquilo tudo. A Cristiana voltou para casa dela, eu e a Susana também, e foi assim que passámos uma tarde muito agradável. Era chato ela estar tão longe da minha localidade, e raramente nos víamos. Mas quando soube que ela iria viver para Santo André e ia ficar na minha turma, foi mesmo uma boa notícia. Afinal ia vê-la todos os dias, e conviver com ela.  

                  

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