sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O sítio onde eu menos gostei de ir

- Amanhã é o dia das bruxas e está na altura de preparar tudo, como por exemplo o vestuário, pinturas, comprar farinha, ovos e claro bombas de mau cheiro. - afirmou a Mara.
Eu fui comprar as coisas que me faltavam para estar tudo pronto. Fui ao supermercado comprar farinha e ovos. Depois fui aos chineses comprar bombas de mau cheiro para fazer partidas às velhotas enquanto elas vão buscar algo para nós.
- "Fixe"! - Disse o João.
Isso era o que eu pensava até ao momento em que apareceram duas pessoas, vestidas com fatos do Carnaval em que tinham a cara tapada e eu não conseguia ver quem era, estavam irreconhecível. Logo depois colocaram-me uma venda nos olhos, puseram-nos numa carrinha e levaram-nos para um sítio horrível, um local assustador, em que eu tive mesmo muito medo. Quando chegámos a esse sítio, estava tudo escuro, não se conseguia ver nada, nem ouvir. Mesmo que quiséssemos gritar para pedir ajuda, não nos ia servir de nada porque estávamos longe de tudo e de todos. Aquelas pessoas que nos levaram, decidiram ir embora e nós ficámos ali sem saber o que fazer. Tentámos tirar as cordas que tínhamos nas mãos e nas pernas. Ao fim de muito tempo a tentar soltarmos-nos, lá conseguimos fugir daquele sítio estranho e assustador. Só aí descobrimos que afinal não estávamos tão longe da nossa localidade como pensávamos. Fomos para casa e explicámos às nossas famílias o que se tinha passado. A partir daí nunca mais gostei do dia das bruxas!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

No dia em que ganhei a lotaria

Não sei o porquê mas apeteceu-me tentar a minha sorte e naquela semana decidi jogar no euro milhões. Sim é verdade era uma coisa que já não fazia à mesmo muito tempo, mas a semana estava-me a correr bastante bem. Até tinha esperança que era desta vez que ia sair daquela rotina que era casa trabalho, trabalho casa.... precisava de algo diferente, algo que pudesse fazer com que a minha família fosse mais feliz. Despachei todas as coisas que haviam para fazer, para que quando fosse a hora de mostrar a chave daquela semana pudesse estar à frente da televisão e ver o que me esperava. A mulher começou a falar e eu só consegui ouvir "... e a chave desta semana é: Três, seis, dez, trinta e quatro e sessenta, e por último as estrelas cinco e nove." À medida que foram anunciando a chave daquela semana, fui verificando se correspondiam à chave que eu tinha jogado, tudo foi ficando igual ao que estava no meu papel, eu só pensava ' Mas será isto possível?! '. Eu não podia acreditar, tinha tanto para fazer com o prémio; mas não me conseguia ver com vinte e três milhões de euros nas mãos. Chamei logo o meu marido, o Duarte; ele tinha mesmo que ver aquilo, eu queria ter a certeza que aquilo me estava a acontecer e não passava apenas de um sonho ou de uma mera ilusão. Quando eu percebi que tudo aquilo era mesmo verdade, decidimos combinar umas férias em família, o destino teria que ser do agrado de todos. Numa das nossas reuniões de família, acabamos por falar de como seria bom ver a família toda numas longas férias em Miami. Combinámos logo tudinho, convites, pedir férias para quem tinha emprego. Calhava mesmo bem porque os miúdos estavam de  férias da escola. Fomos de férias eu, o meu marido, as minhas gémeas, o meu cunhado João e a sua mulher a Maria. É óbvio que as minhas sobrinhas também vieram, a Constança e a Telma. E por último convidei a Cristiana, a minha melhor amiga. Foram umas férias em grande!


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

No dia em que me transformei em Pai Natal

   Hoje o Polo Norte esta uma confusão, alguém envenenou o Pai Natal. Fizemos um sorteio para decidir qual duende iria ficar no seu lugar, na altura de Natal. Fiquei muito contente, por tentar preparar tudo a tempo para o Natal, mas ao mesmo tempo não estava disposta a descobrir  quem injetara veneno na comida do Pai Natal mas tinha que  cumprir as minhas tarefas.
    Logo começai pela primeira:
   - Vá, vamos lá amigos, daqui a três dias tem que estar tudo pronto!
   - Sim duende Jéssica!- Disseram todos, os meus amigos duendes, também incentivados para preparar tudo a tempo.
   De repente eu vi a duende Guida, a duende mais vingativa, sempre com planos para magoar alguém. Eu espantei-me, a raiva que ela tinha agora, e a felicidade que tinha ontem. Segui-a para ver onde ela ia, e ela foi até ao seu quarto falar sozinha.
    - Como é que ela não morreu?! Eu tenho de ficar no lugar dele! Eu tenho de ficar no lugar daquele velhote gordo e monstruoso. Vou lhe dar mais uma dose de veneno e ele morrerá de vez! 
   - Não, pensei eu para mim mesma.
   - Ela não pode fazer isso! Eu tenho de a apanhar em flagrante!
    E abalei dali, esperando que ela fosse ter com o Pai Natal ao seu quarto. Quando a vi a ir ter ao quarto dele com um chá fui a correr ter com ela.
   - Não!
   - Não o que, minha querida duende Jéssica? - Disse-me o Pai Natal, surpreendido.
   - Ela, é que o tentou matar! Ela vai tentar envenena-lo outra vez para ver se você morre e ela fica no seu lugar! 
   - Isso não é verdade! - Interferiu de imediato a duende Guida para ficar com o papel de santa.
   - Pai Natal é verdade, deixe-me eu ver os bolsos dela.
   - Está bem, podes ver - Disse o Pai Natal para mim.
   E eu fui ver, e estava lá! Estava lá um frasco de veneno que ela ia despejar no chá.
   O Pai Natal despediu-a logo. Depois tive de ir ver como estava a correr o embrulho das prendas, enquanto o Pai Natal me agradecia. Estava tudo  a ir bem. No dia de Natal peguei nas prendas e no trenó e fiz uma viagem louca.
   Pedi desculpa ás crianças por não ser o Pai natal a entregar as prendas, mas tudo correu bem. 
   Cheguei ao fim das minhas missões.