quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

No dia em que me transformei em Pai Natal

   Hoje o Polo Norte esta uma confusão, alguém envenenou o Pai Natal. Fizemos um sorteio para decidir qual duende iria ficar no seu lugar, na altura de Natal. Fiquei muito contente, por tentar preparar tudo a tempo para o Natal, mas ao mesmo tempo não estava disposta a descobrir  quem injetara veneno na comida do Pai Natal mas tinha que  cumprir as minhas tarefas.
    Logo começai pela primeira:
   - Vá, vamos lá amigos, daqui a três dias tem que estar tudo pronto!
   - Sim duende Jéssica!- Disseram todos, os meus amigos duendes, também incentivados para preparar tudo a tempo.
   De repente eu vi a duende Guida, a duende mais vingativa, sempre com planos para magoar alguém. Eu espantei-me, a raiva que ela tinha agora, e a felicidade que tinha ontem. Segui-a para ver onde ela ia, e ela foi até ao seu quarto falar sozinha.
    - Como é que ela não morreu?! Eu tenho de ficar no lugar dele! Eu tenho de ficar no lugar daquele velhote gordo e monstruoso. Vou lhe dar mais uma dose de veneno e ele morrerá de vez! 
   - Não, pensei eu para mim mesma.
   - Ela não pode fazer isso! Eu tenho de a apanhar em flagrante!
    E abalei dali, esperando que ela fosse ter com o Pai Natal ao seu quarto. Quando a vi a ir ter ao quarto dele com um chá fui a correr ter com ela.
   - Não!
   - Não o que, minha querida duende Jéssica? - Disse-me o Pai Natal, surpreendido.
   - Ela, é que o tentou matar! Ela vai tentar envenena-lo outra vez para ver se você morre e ela fica no seu lugar! 
   - Isso não é verdade! - Interferiu de imediato a duende Guida para ficar com o papel de santa.
   - Pai Natal é verdade, deixe-me eu ver os bolsos dela.
   - Está bem, podes ver - Disse o Pai Natal para mim.
   E eu fui ver, e estava lá! Estava lá um frasco de veneno que ela ia despejar no chá.
   O Pai Natal despediu-a logo. Depois tive de ir ver como estava a correr o embrulho das prendas, enquanto o Pai Natal me agradecia. Estava tudo  a ir bem. No dia de Natal peguei nas prendas e no trenó e fiz uma viagem louca.
   Pedi desculpa ás crianças por não ser o Pai natal a entregar as prendas, mas tudo correu bem. 
   Cheguei ao fim das minhas missões.


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